Conclusões

Primeira:
Após a análise dos resultados, conclui que a minha hipótese inicial não foi validada. Ou seja, não encontrei uma correlação significativa que demonstrasse que "se dormir adequadamente, se a pulsação for baixa e se estiver em jejum, então a performance da apneia será máxima".

Segunda:
No entanto, este estudo levou-me a concluir que um dos factores mais determinantes na performance de uma apneia estática afinal parece ser a forma como respiramos nos minutos que antecedem a mesma.

Terceira:
Durante o estudo verifiquei que, aplicando uma técnica de respiração que designei por Respiração Progressiva, aumentei a duração do tempo da apneia em pelo menos 30s em média. Ora, 30s pode parecer pouco, mas não podemos esquecer que estou a falar em termos médios. Em termos absolutos, o aumento máximo foi cerca de 94s, o que já é significativo.

Quarta:
Além disso, através da utilização desta técnica de respiração parece que os resultados das performances em apneia estática não são afectados por mudanças nos aspectos que estava a monitorizar, nomeadamente: sono, pulso e peso.

Observações:
Para que este estudo seja mais credível será necessário replicar o procedimento com outros indivíduos e verificar se os resultados são semelhantes.

Se estiver interessado em colaborar neste estudo, por favor clique aqui.
João Costa
Novembro 2011